terça-feira, 12 de abril de 2011

Mairoridade?! Onde?!

Pois é. Vivemos em uma sociedade totalmente errada, e isso é fato. Um mundo onde as pessoas não sabem o que é amor, solidariedade, respeito e compreensão. Um mundo onde a guerra, o desapego e o preconceito reinam sem nenhum pudor. As pessoas se comportam como se tudo fosse normal, como se a vida fosse feita para ser ruim, e não boa. Como se nós, seres mortais, fôssemos feitos para sofrer, e não para sermos felizes. Eu já não acredito mais em um mundo melhor. Eu já não tenho mais a capacidade de imaginar um mundo sem preconceito e sem guerras. Porque é assim desde que nos damos por gente. Mas esse não é o único problema. Enquanto meninas de 12, 13 e 14 anos engravidam e se prostituem para sustentar seus filhos, jovens de mais de 20 anos não têm uma perspectiva de vida, moram com os pais e não têm previsão para sair de casa nem para uma faculdade. Com 15 anos, você começa a querer pensar no que quer para a sua vida. Mas me dói o coração ao ver que muitos jovens estão barbados, maduros e alguns com filhos, e ainda não saíram da casa dos pais. Ao meu ver, a maioridade se adquire aos 21 anos, que é a idade judidicialmente apropriada para morar longe da aba dos pais. Não me importaria de morar em uma república, e às vezes receber assistência dos meus pais. Também não acharia estranho se morasse com meus pais, mas estivesse em uma FACULDADE e tivesse um EMPREGO. Tudo bem, tudo bem, não vamos generalizar; meu irmão tem 22 anos e mora comigo, minha avó e meus pais. Mas a diferença, é que ele trabalha e está na faculdade, outrora não estivesse, poderia ser chamado de VASP (Vagabundos Anônimos Sustentados Pelos Pais). Conheço outros jovens que moram com os pais e trabalham, estudam, etc e tal. Mas o problema é: o que os jovens "VASP" estão fazendo de bom para a nossa sociedade? O que eles têm contribuído para um mundo melhor? Sinceramente, acho que nada. Podem falar o que quiser, podem dizer e fazer o que quiserem em relação a isso, mas a minha opinião vai continuar a mesma. Tudo isso acontecendo, e eu aqui em casa, postando no meu blog, rindo com as minhas amigas, assistindo HBO e pensando no meu futuro. Desculpa, sociedade, mas eu não quero ser mais uma.

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