segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que é mais fácil se apaixonar por um sorriso malandro, do que um sorriso sincero?!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E voce?

Até hoje eu não entendo o que leva um ser humano a simplesmente assassinar a sangue frio 12 adolescentes em uma escola. Esse negócio de que ele sofreu bullying quando era adolescente, pra mim é tudo frescura. Eu sofri bullying quando tinha 10, 11 anos, e foi o pior ano da minha vida. Meus pais e eu fomos jurados de morte por uma indivídua que por acaso, morava perto da minha casa e me atormentou até pouco tempo depois das férias de julho. Até que ela foi expulsa. Entrei em depressáo, emagreci mais de 7k e tive bulimia grave. Nem por isso, saí atirando em todo mundo como uma louca e depois dei um tiro em mim mesma. Me dói de ver o desespero das mães daqueles adolescentes, o sofrimento inundando seus olhos e suas almas. Tento ao máximo me mobilizar em acontecimentos como esses, porque sei que o que do que o mundo precisa hoje é SOLIDARIEDADE. Chorei quando vi aquelas mães, aqueles pais, aquelas famílias inteiras procurando notícias dos filhos e se desesperando ao saber que eles haviam morrido. Foi assustador. Nessas horas, a gente pode sentir o terror e o sofrimento das pessoas, é. Pois é, amigos mortais. A vida é sádica. É nessas horas, que a vida (e a morte) nos fazem lembrar que sem Deus, não dá pra viver. Mas o que mais me impressionou, foi o fato da menina Bianca Rocha, de apenas 13 anos, ter entrado na frente de sua amiga para levar o tiro por ela. São atitudes como essas que nos fazem pensar em como na maioria daz vezes somos medíocres, pensamos apenas em nós mesmos e nem ligamos para a dor do próximo. Aquela menina morreu salvando a vida da amiga, uma das coisas mais divinas que podemos fazer por alguém. E voce, entraria na frente de um tiro para salvar a vida de alguém que voce ama?! Pense a respeito. Hoje em dia, precisamos mais de amor do que de qualquer outra coisa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mairoridade?! Onde?!

Pois é. Vivemos em uma sociedade totalmente errada, e isso é fato. Um mundo onde as pessoas não sabem o que é amor, solidariedade, respeito e compreensão. Um mundo onde a guerra, o desapego e o preconceito reinam sem nenhum pudor. As pessoas se comportam como se tudo fosse normal, como se a vida fosse feita para ser ruim, e não boa. Como se nós, seres mortais, fôssemos feitos para sofrer, e não para sermos felizes. Eu já não acredito mais em um mundo melhor. Eu já não tenho mais a capacidade de imaginar um mundo sem preconceito e sem guerras. Porque é assim desde que nos damos por gente. Mas esse não é o único problema. Enquanto meninas de 12, 13 e 14 anos engravidam e se prostituem para sustentar seus filhos, jovens de mais de 20 anos não têm uma perspectiva de vida, moram com os pais e não têm previsão para sair de casa nem para uma faculdade. Com 15 anos, você começa a querer pensar no que quer para a sua vida. Mas me dói o coração ao ver que muitos jovens estão barbados, maduros e alguns com filhos, e ainda não saíram da casa dos pais. Ao meu ver, a maioridade se adquire aos 21 anos, que é a idade judidicialmente apropriada para morar longe da aba dos pais. Não me importaria de morar em uma república, e às vezes receber assistência dos meus pais. Também não acharia estranho se morasse com meus pais, mas estivesse em uma FACULDADE e tivesse um EMPREGO. Tudo bem, tudo bem, não vamos generalizar; meu irmão tem 22 anos e mora comigo, minha avó e meus pais. Mas a diferença, é que ele trabalha e está na faculdade, outrora não estivesse, poderia ser chamado de VASP (Vagabundos Anônimos Sustentados Pelos Pais). Conheço outros jovens que moram com os pais e trabalham, estudam, etc e tal. Mas o problema é: o que os jovens "VASP" estão fazendo de bom para a nossa sociedade? O que eles têm contribuído para um mundo melhor? Sinceramente, acho que nada. Podem falar o que quiser, podem dizer e fazer o que quiserem em relação a isso, mas a minha opinião vai continuar a mesma. Tudo isso acontecendo, e eu aqui em casa, postando no meu blog, rindo com as minhas amigas, assistindo HBO e pensando no meu futuro. Desculpa, sociedade, mas eu não quero ser mais uma.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O pudor da sociedade.


O pudor da sociedade está cada vez maior e mais violento. E a falta dele também. Meninas de 12 anos estão chegando bêbadas em casa, com mais de 100g de drogas na bolsa. As de 14 já não são virgens faz tempo; as de 16 estão se prostituindo para ter o que comer e sustentar seus (já precoces) filhos. As de 18 não moram mais em casa. Com 20 anos, posam nuas para a Playboy estrangeira, e saem mundo afora em busca de fama e glamour. Mas será que tudo isso não cansa?! Será que as pessoas não se saturam de tanta mesmice, de serem escravas do dinheiro, sexo e luxo? A sociedade do século 21 está cada vez mais desgastada, cada vez mais ensanguentada, e as pessoas nem param para perceber isso. Quando passo na rua e vejo garotinhas de nem 14 anos se amassando com seus "namorados", que são deveras mais velhos que elas, cerca de 7 ou 8 anos. As mães não estão nem aí, os pais estão presos e o resto da família não liga pra nada. Hoje já não podemos mais sair de casa em paz sem que sejamos surpreendidos por uma notícia de que alguém se matou ou de que "tal lugar está perigoso, houve um tiroteio há dez minutos". Crianças inocentes estão morrendo debaixo dos cuidados das autoridades escolares, e o chão está sumindo sob nossos pés. Jovens de 20 e poucos anos não querem saber de mais nada, não têm mais uma perspectiva de vida e preferem morrer do que correr atrás dos sonhos. Adolescentes de 12 anos estão tentando tirar as próprias vidas, e algumas estão conseguindo. Bebês estão morrendo vítimas de violência sexual, e as autoridades nada fazem para isso. Se queremos mudar a sociedade, temos que começar em nossas casas, em nossas escolas e ambientes de trabalho. Porque o mundo é o que a gente faz. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dor, ah... a dor...

O que eu estou sentindo hoje é foda. É uma dor que me corrói por dentro, e eu nem ao menos sei o porquê. Hoje resolvi refletir sobre a vida. Resolvi ficar em casa, não fui trabalhar, desconectei meu telefone da tomada e a campainha toca a cada 10 minutos. Que toque, essa merda. Apertei o botãozinho do "foda-se", e não tenho previsão par desativá-lo. Porque, através da coisas que acontecem à minha volta, reconheço que a minha vida está virando de ponta-cabeça de forma drástica e muito rápida. Mas o que pensar da vida, quando o que mais se quer, é enfiar a cabeça em um buraco, e não pensar em mais nada?! Estou tentando ser forte. Porque eu simplesmente não consigo entender o porquê de tudo isso estar acontecendo. Já faz três dias que essa dor aumenta gradualmente, quando meus pais brigaram pela última vez. Papai não dorme em casa desde a última briga, e minha mãe está desolada. Os filhos sentem também. Quando os pais não estão bem, os filhos sentem, o clima pesado, o ar carregado, a aura de tensão que cobre o local. E não, meus pais não conseguem mentir mais para mim. Na verdade, eles não conseguem fazer isso desde que eu tinha dez anos, quando eles começaram a discutir. Meu pai tentou matar a minha mãe quando eu tinha 12 anos. Estávamos na cozinha, e ele veio com o revólver que guardava na gaveta do criado-mudo, colando-a na nuca da minha mãe. Eu congelei. Não conseguia emitir som algum, meu corpo não obedecia aos comandos que meu cérebro mandava, como "corra! Chame a polícia!", "grite", "desmaie", "finja uma crise de epilepsia". Tempos depois, minha mãe tentou se jogar pela janela do nosso apartamento, após meus pai ameaçar sair de casa. Alguns meses, minha mãe e meu pai brigaram feio, e meu pai caiu da escada do apartamento, tendo uma fratura no joelho. A vida não me deixa escolhas. Eu sei que a morte, é a única forma de sair ilesa de toda essa porra de confusão. Porque eu simplesmente não consigo entender, como meus pais conseguem acabar com a MINHA vida desse jeito. E é como eu sempre digo: eu me fodo, toda vez que eu esqueço que o mundo é uma merda. 

                                                  Ursulla Misuzaki.

Ursulla Misuzaki


Oi, meu nome é Ursulla. Tenho 18 anos e vivo com meus pais no Japão. Há pouco meu avô morreu, e eu tenho que voltar pro Brasil e cuidar da empresa de turismo dele. Eu não quero ir. Minha vida é aqui no Japão há mais de 10 anos. Mas meu pai não pode ir, então... Sabe, eu não gosto de falar muito sobre meus problemas, mas acho que posso esclarecer algumas coisas aqui. Minha vida é boa. Moro com meus pais, mas não vivo às custas deles. Não estudo mais, e trabalho em uma loja de roupas. Não tenho muitos amigos, apenas um. E ele é o meu namorado há 5 anos. Yudi Miyamoto. Há tempos que não nos vemos, pois ele foi trabalhar nos Estados Unidos. De mês em mês eu vou visitá-lo. Mas eu não estou bem. Meus pais andam com um papo estranho de se separarem, e eu estou começando a ficar assustada. Por prevenção, vou me mudar da casa deles. Daqui três dias vou morar em um apartamento, alugado, e o aluguel não é lá muito barato. O bom é que é mobiliado. Mesmo assim, quero morrer. Pois tudo de ruim que pode acontecer está acontecendo. Merda.